Reinvenção têxtil: como indústrias do setor estão se mobilizando para produzir EPIs e outros itens de proteção
A indústria têxtil nacional tem direcionado seus esforços na produção de máscaras e outros equipamentos de proteção individual (EPI)
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A indústria têxtil nacional tem direcionado seus esforços na produção de máscaras e outros equipamentos de proteção individual (EPI). Desde o início da pandemia no Brasil são muitas as notícias de doações e adequa-ções das linhas de produção para este novo cenário.
A Hering, por exemplo, está produzindo cerca de sete mil uniformes de proteção para profissionais de saúde que serão doados aos hospitais de Santa Catarina, Goiás e Rio Grande do Norte, estados onde a empresa possui fábricas e centros de distribuição. Outra gigante do setor, a Ria-chuelo seguiu pelo mesmo caminho e iniciou a fabricação de mais de 10 mil aventais hospitalares para doação. A DeMillus converteu metade da sua linha produtiva para confeccionar máscaras descartáveis, de tecido e jalecos. 100 mil máscaras descartáveis serão doadas e o restante será disponibilizado ao mercado a preços baixos.
Estas são algumas das iniciativas que estão mobilizando a indústria têxtil. Associações, entidades do setor e grupos governamentais também estão focados em desenvolver projetos e metodologias para auxiliar as empresas nesse processo através da criação de manuais, reorientação das linhas de produção e implementação de protocolos de segurança.
Entre eles, o SENAI-Cetiqt divulgou especificações técnicas para a fabrica-ção de itens essenciais para profissionais de saúde. No portal https://senaicetiqt.com/ estão informações como normas, indicação de materi-ais e instruções de fabricação, além de cuidados e requisitos que devem ser seguidos na confecção dos itens. Nos sites do Sebrae https://www.sebrae.com.br/ e da Abit https://www.abit.org.br/ também é possível encontrar uma série de informações sobre o assunto.