A “GO TEX SHOW– Feira Internacional de Produtos Têxteis”, que acontece até sexta-feira, 25 de outubro, no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo (SP), recebeu no seu primeiro dia 980 visitantes, que puderam conhecer os lançamentos para o setor têxtil nas áreas de fibras, fios, aviamentos, tecidos e produtos acabados (moda e homewear), entre outros, de fabricantes da China, Itália e Taiwan.
As confecções brasileiras puderam conhecer produtos diferenciados, design e serviços. Tudo da melhor qualidade e com um custo racional, ou seja, todos os recursos necessários para se tornarem globalmente competitivas sem a necessidade de viajarem para o exterior.
O evento é promovido pelo Grupo China Trade Center com o apoio da CCCT – Câmara de Comércio da China para Importação e Exportação de Têxteis e Vestuário e do CCPIT TEX – Conselho da China para a Promoção do Comércio Internacional através do Sub-Conselho da Indústria Têxtil. A organização da mostra é da FCEM – Feiras, Congressos e Empreendimentos, empresa promotora das maiores e mais importantes feiras de máquinas e insumos para o setor têxtil no Brasil.
Após a cerimônia de abertura da GO TEX SHOW, realizada pelo Grupo China Trade Center, foi iniciada a programação paralela, com destaque para as Palestras “Negócios Brasil/China”, que têm como objetivo fortalecer as relações comerciais entre os dois países, favorecendo empresas de ambos.
O vice-presidente do CCPIT – Conselho da China para a Promoção do Comércio Internacional através do sub-conselho da Indústria Têxtil, Sr. Lin , disse em seu pronunciamento que existem muitas possibilidades de cooperação entre Brasil e China. “Somos complementares. Brasil e China precisam verificar seus pontos fortes e transformá-los em produção e negócios bilaterais. Os produtos brasileiros têm grande potencial no mercado chinês, declarou o executivo.
Roberto Chadad, presidente da Abravest, Associação Brasileira do Vestuário, declarou na abertura do evento: “A parceria bilateral é muito bem-vinda. Temos 35 mil empresas de confecção, 1,6 milhão de costureiras formadas pelo Senai, matéria-prima, enfim tudo para ter um setor de vestuário forte. Nosso problema não é a China. Nnosso problema é o c”Custo Brasil”. Do preço de uma peça de vestuário pago pelo consumidor final no ponto de venda, 41% são impostos.
O Vice-Presidente da Câmara de Comércio da China para Importação e Exportação de Têxteis e Vestuário – CCCT, Wang Yu, realizou a palestra “O Mercado Têxtil Chinês” e apresentou um panorama do atual mercado têxtil na China, seu desenvolvimento, como funciona o comércio exterior e as oportunidades de negócios existentes para as empresas brasileiras.
No “Seminário Ecotece”, organizado pelo Instituto Ecotece, foram realizadas três palestras:
A programação foi iniciada com a apresentação “O Princípio do Vestir Consciente”, feita pela Presidente doInstituto Ecotece, Lia Spínola, que apresentou uma reflexão sobre o poder da moda e a força de sua influência e transformação.
A especialista em gestão ambiental com MBA em Gestão para sustentabilidade empresarial, Carol Piccin, falou sobre “Materiais Ecológicos – Tecidos Orgânicos/Reciclados e Beneficiamento”, e apresentou as principais matérias-primas, tecnologias e serviços sustentáveis ligados à moda e seus aspectos sociais, econômicos e ambientais.
O encerramento foi feto pelo Gerente Técnico da Lenzing Fibers para a América Latina, Engenheiro Têxtil formado pela FEI – SP, Gilberto Campanatti, que realizou a palestra “Evolução das Fibras Celulósicas – uma visão ecossustentável”. Em sua apresentação, Campanatti apresentou o impacto ambiental de três tipos de fibras celulósicas – viscose, modal e liocel -, comparando-as com fibras convencionais de algodão, polipropileno e poliéster.